sexta-feira, 9 de março de 2018

Com amor, Van Gogh - Eduardo Oliveira Freire


Com amor, Van Gogh



* Por Eduardo Oliveira Freire

Confesso minha ignorância, a única coisa que sabia do pintor é que ele cortou a orelha, logo, um maluco. Como se tem a tendência de se estereotipar a essência humana…


Quando terminei de ver o filme, percebi o quanto estava errado, Van Gogh foi um artista sensível e sua arte era revolucionaria para época. Detalhe, começou a pintar aos 28 anos e não tinha uma formação artística. Este fato mostra como era um gênio.


Porém, sua genialidade peculiar o fazia estar à margem da sociedade. Vale lembrar que foi rejeitado pelos pais. O irmão, o único amigo, ajudou-o na travessia de encontrar sua individualidade artística.


Viveu uma vida tumultuada até o fim. Mas, o importante da sua história não se relaciona com sua morte e sofrimento. Pelo contrário, o que precisa ser visto é de como via o mundo e o expressava por meio dos seus quadros.


Pois é, o mundo é duro para quem é diferente. Somente anos depois que a obra do artista foi reconhecida.



* Formado em Ciências Sociais, especialização em Jornalismo cultural e aspirante a escritor - http://cronicas-ideias.blogspot.com.br/
   





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