sábado, 9 de dezembro de 2017

O poder dissuasório e a segurança do Brasil




* Por Guilhermina Coimbra



Quanto maior a paz, reinante entre as hiper armadas superpotências, maior deverá ser a preocupação do Governo brasileiro com a defesa do Brasil.

A preocupação principal e atual tem que ser a de ter o poder dissuasório.

É importante para o Brasil denunciar todos os tratados internacionais prejudiciais aos interesses dos residentes no Brasil – assinados pelo ex-presidente FHC.

Os tratados internacionais assinados pelo ex-presidente do Brasil são todos perniciosos aos interesses do Brasil que é o de manter a paz. Os referidos tratados perpetuam a insegurança do Brasil impedindo que a população brasileira – mais de duzentos milhões de habitantes – viva em paz.

Isto porque os referidos tratados internacionais assinados pelo e- Presidente impedem o Brasil de construir uma defesa adequada aos interesses dos residentes no Brasil.

Ao contrário do que recomenda o pacta sunt servanda – cumpram-se os contratos, tratados – os tratados internacionais dos quais se trata foram assinados – irresponsável ou ignorantemente, nas melhores hipóteses – em circunstâncias diversas das atuais.

Pacta sunt servanda rebus sic stantibus – em não persistindo o mesmo estado das coisas os tratados podem e devem ser denunciados – até e porque, “…se quiseres a paz prepara-te para a guerra”.

A denúncia de tratados internacionais não é considerada crime, delito internacional pelo direito internacional.

A denúncia de tratado internacional é uma forma de coibir as ambições, chantagens, guerrilhas urbanas violência interna e até mesmo, guerras. A denúncia de tratados internacionais já foi utilizada por diversos Estados do mundo, entre eles China, Índia, Israel e Paquistão.

No Brasil os referidos tratados assinados pelo ex-presidente do qual se trata estão impedindo o desenvolvimento dos necessários instrumentos de defesa do país.

O Brasil tem renunciado sistemática e graciosamente, sem contrapartida, ao poder de dissuasão que significa mísseis intercontinentais de terra-ar de última geração, minas terrestres e marítimas além de armas nucleares.

Inexplicavelmente, os governantes brasileiros renunciaram ao poder de dissuasão – única, ignorante e vergonhosamente – apenas, para não contrariar uma parcela ínfima, face aos duzentos milhões de residentes no Brasil, de amigos brasileiros dos “muy” amigos do subsolo fértil de fontes geradoras de energia que jazem no Brasil.

Impressiona verificar como o governo do Brasil parece estar completa e irresponsavelmente despreocupado, sobre o fato de que o Brasilzão ainda não tem o poder de dissuasão.

O Brasil há muito deveria ter o poder dissuasório, porque é irresponsabilidade do Governo brasileiro não tê-lo, face aos mais de duzentos milhões de habitantes, residentes no Brasil, aos quais se obriga a proteger.

Tem sido impressionante verificar que o Governo do Brasil – nos seus pronunciamentos – somente trata de assuntos corriqueiros, reportando repetitivamente à exaustão o óbvio, ignorando a questão da segurança do país, como se a referida segurança do Brasilzão se limitasse à insegurança pública interna brasileira.

É ignorância – ausência de saber por falta de informação – repetir que o Brasil sempre será neutro, porque isso é um sofisma – mentira com aparência de verdade – prejudicial aos interesses dos residentes no Brasil.

O Brasil forçosamente será envolvido, por “n” razões, forjadas ou, não, entre elas, por exemplo, quando, beligerantes entre si, violarem a soberania brasileira evitando que adversários deles se abasteçam no Brasil.

Os estrategistas sabem que a chave da segurança de um país é a capacidade de causar mais danos do que as vantagens que o inimigo poderia obter. No caso de países como o Brasil, os danos empresariais seriam inestimáveis.

O Brasil tem que ter a capacidade de causar mais danos do que as vantagens que o inimigo poderia obter, ou seja, o Brasil tem que ter o poder de dissuasão. Os países que ousaram e se sacrificaram conseguiram obter armas nucleares – a China, a Índia, o Paquistão, Israel e a Coreia do Norte – jamais serão invadidos nem pressionados além dos limites, porque, inteligentemente, entenderam a necessidade óbvia, mas que, a ignorância de sucessivos governos brasileiros – na melhor das hipóteses – impediu aos técnicos brasileiro desenvolver.

O Brasil quase chegou lá, mas, foi impedido pela covardia – na melhor das hipóteses – de uma facção política ignorante, na melhor das hipóteses, ou entreguista, liderada pelos corruptos ora investigados, nas Operações em curso da Polícia Federal.

Os brasileiros estão atentos. Tem sido conversas de “chopinhos”, bares zinhos entre outros

Os brasileiros aguardam que, por dever de ofício, o Governo do Brasil esteja mais do que atento.

A população brasileira, amiga e hospitaleira é população atenta.

O Brasil merece respeito!.


* Professora, Pesquisadora, CNPq/CAPES, FGV-RJ.



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