O
poder dissuasório e a segurança do Brasil
* Por
Guilhermina Coimbra
Quanto
maior a paz, reinante entre as hiper armadas superpotências, maior
deverá ser a preocupação do Governo brasileiro com a defesa do
Brasil.
A
preocupação principal e atual tem que ser a de ter o poder
dissuasório.
É
importante para o Brasil denunciar todos os tratados internacionais
prejudiciais aos interesses dos residentes no Brasil – assinados
pelo ex-presidente FHC.
Os
tratados internacionais assinados pelo ex-presidente do Brasil são
todos perniciosos aos interesses do Brasil que é o de manter a paz.
Os referidos tratados perpetuam a insegurança do Brasil impedindo
que a população brasileira – mais de duzentos milhões de
habitantes – viva em paz.
Isto
porque os referidos tratados internacionais assinados pelo e-
Presidente impedem o Brasil de construir uma defesa adequada aos
interesses dos residentes no Brasil.
Ao
contrário do que recomenda o pacta sunt servanda – cumpram-se os
contratos, tratados – os tratados internacionais dos quais se trata
foram assinados – irresponsável ou ignorantemente, nas melhores
hipóteses – em circunstâncias diversas das atuais.
Pacta
sunt servanda rebus sic stantibus –
em não persistindo o mesmo estado das coisas os tratados podem e
devem ser denunciados – até e porque, “…se
quiseres a paz prepara-te para a guerra”.
A
denúncia de tratados internacionais não é considerada crime,
delito internacional pelo direito internacional.
A
denúncia de tratado internacional é uma forma de coibir as
ambições, chantagens, guerrilhas urbanas violência interna e até
mesmo, guerras. A denúncia de tratados internacionais já foi
utilizada por diversos Estados do mundo, entre eles China, Índia,
Israel e Paquistão.
No
Brasil os referidos tratados assinados pelo ex-presidente do qual se
trata estão impedindo o desenvolvimento dos necessários
instrumentos de defesa do país.
O
Brasil tem renunciado sistemática e graciosamente, sem
contrapartida, ao poder de dissuasão que significa mísseis
intercontinentais de terra-ar de última geração, minas terrestres
e marítimas além de armas nucleares.
Inexplicavelmente,
os governantes brasileiros renunciaram ao poder de dissuasão –
única, ignorante e vergonhosamente – apenas, para não contrariar
uma parcela ínfima, face aos duzentos milhões de residentes no
Brasil, de amigos brasileiros dos “muy” amigos
do subsolo fértil de fontes geradoras de energia que jazem no
Brasil.
Impressiona
verificar como o governo do Brasil parece estar completa e
irresponsavelmente despreocupado, sobre o fato de que o Brasilzão
ainda não tem o poder de dissuasão.
O
Brasil há muito deveria ter o poder dissuasório, porque é
irresponsabilidade do Governo brasileiro não tê-lo, face aos mais
de duzentos milhões de habitantes, residentes no Brasil, aos quais
se obriga a proteger.
Tem
sido impressionante verificar que o Governo do Brasil – nos seus
pronunciamentos – somente trata de assuntos corriqueiros,
reportando repetitivamente à exaustão o óbvio, ignorando a questão
da segurança do país, como se a referida segurança do Brasilzão
se limitasse à insegurança pública interna brasileira.
É
ignorância – ausência de saber por falta de informação –
repetir que o Brasil sempre será neutro, porque isso é um sofisma –
mentira com aparência de verdade – prejudicial aos interesses dos
residentes no Brasil.
O
Brasil forçosamente será envolvido, por “n” razões, forjadas
ou, não, entre elas, por exemplo, quando, beligerantes entre si,
violarem a soberania brasileira evitando que adversários deles se
abasteçam no Brasil.
Os
estrategistas sabem que a chave da segurança de um país é a
capacidade de causar mais danos do que as vantagens que o inimigo
poderia obter. No caso de países como o Brasil, os danos
empresariais seriam inestimáveis.
O
Brasil tem que ter a capacidade de causar mais danos do que as
vantagens que o inimigo poderia obter, ou seja, o Brasil tem que ter
o poder de dissuasão. Os países que ousaram e se sacrificaram
conseguiram obter armas nucleares – a China, a Índia, o Paquistão,
Israel e a Coreia do Norte – jamais serão invadidos nem
pressionados além dos limites, porque, inteligentemente, entenderam
a necessidade óbvia, mas que, a ignorância de sucessivos governos
brasileiros – na melhor das hipóteses – impediu aos técnicos
brasileiro desenvolver.
O
Brasil quase chegou lá, mas, foi impedido pela covardia – na
melhor das hipóteses – de uma facção política ignorante, na
melhor das hipóteses, ou entreguista, liderada pelos corruptos ora
investigados, nas Operações em curso da Polícia Federal.
Os
brasileiros estão atentos. Tem sido conversas de “chopinhos”,
bares zinhos entre outros
Os
brasileiros aguardam que, por dever de ofício, o Governo do Brasil
esteja mais do que atento.
A
população brasileira, amiga e hospitaleira é população atenta.
O
Brasil merece respeito!.
*
Professora, Pesquisadora, CNPq/CAPES, FGV-RJ.
Nenhum comentário:
Postar um comentário