Dos contrastes
* Por Pedro J. Bondaczuk
Plantei
uma semente de fogo
em
translúcidos campos de gelo.
Testemunhei
o imponderável,
pois
nasceu rubra flor de ternura.
Mas
quando me dispus a colhê-la
a
flor sólida se liquefez
para
se transformar numa lágrima,
brilhante,
translúcida, salina.
Todavia,
o perfume sutil
da
flor, de fogo e gelo tecida,
inundou
de notáveis contrastes
meu
presente, toda minha vida.
(Poema
composto em Campinas, em 11 de novembro de 1965).
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Gostei desse seu poema derramado de amor. Achei uma bela criação.
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