terça-feira, 31 de outubro de 2017

Literário: Um blog que pensa


(Espaço dedicado ao Jornalismo Literário e à Literatura)


LINHA DO TEMPO: Onze anos, sete meses e três dias de existência.


Leia nesta edição:


Editorial – Verdadeira juventude.

Coluna Á flor da peleEvelyne Furtado, conto, “Continho.

Coluna Observações e reminiscênciasJosé Calvino de Andrade Lima, crônica, “Observações aos ladrões do Brasil”.

Coluna Do real ao surreal – Eduardo Oliveira Freire, conto, “Tóxica”.

Coluna Porta AbertaYeda Prates Bernis, poema, “Ausência”.

Coluna Porta Aberta – Adriano Nunes, poema, “Corpo”.


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Livros que recomendo:


Poestiagem – Poesia e metafísica em Wilbett Oliveira” (Fortuna crítica) – Organizado por Abrahão Costa Andrade, com ensaios de Ester Abreu Vieira de Oliveira, Geyme Lechmer Manes, Joel Cardoso, Joelson Souza, Levinélia Barbosa, Karina de Rezende T. Fleury, Pedro J. Bondaczuk e Rodrigo da Costa Araújo – Contato: opcaoeditora@gmail.com

Balbúrdia Literária”José Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com

A Passagem dos Cometas” Edir Araújo – Contato: edir-araujo@hotmail.com

Boneca de pano” - Edir Araújo – Contato: edir-araujo@hotmail.com

Águas de presságio”Sarah de Oliveira Passarella – Contato: contato@hortograph.com.br

Um dia como outro qualquer”Fernando Yanmar Narciso.

A sétima caverna”Harry Wiese – Contato: wiese@ibnet.com.br

Rosa Amarela”Francisco Fernandes de Araujo – Contato: contato@elo3digital.com.br

Acariciando esperanças”Francisco Fernandes de Araujo – Contato: contato@elo3digital.com.br

Cronos e Narciso” – Pedro J. Bondaczuk – Contato: WWW.editorabarauna.com.br

Lance Fatal” – Pedro J. Bondaczuk - Contato: WWW.editorabarauna.com.br



Obs.: Se você for amante de Literatura, gostar de escrever, estiver à procura de um espaço para mostrar seus textos e quiser participar deste espaço, encaminhe-nos suas produções (crônicas, poemas, contos, ensaios etc.). O endereço do editor do Literário é: pedrojbk@gmail.com. Twitter: @bondaczuk. As portas sempre estarão abertas para a sua participação.



Verdadeira juventude


A velhice começa em qual idade? Há não muito, pessoas que mal passavam da faixa dos 50 anos já eram consideradas “velhas”. E assumiam-se como tal. Os progressos da medicina, todavia, bem como a melhor qualidade dos alimentos, da água e dos medicamentos estenderam bastante esse limite. Há um certo tempo vimos, em reportagem da ESPN Brasil, um cidadão do Nordeste que, aos 52 anos, ainda era jogador profissional de futebol.

Romário encerrou a carreira aos 42. O volante Fernando, do Santo André, tinha essa mesma idade e ainda defendia o seu time, no Campeonato Brasileiro da Série A, com fôlego de dar inveja a muito garotão que atuava nas categorias de base dos clubes.

Hoje, considera-se que aquilo que se convencionou chamar, eufemisticamente, de “Terceira Idade”, tem início quase duas décadas depois. Ou seja, aos 65 anos. E, pelo andar da carruagem, esse teórico limite da maturidade deverá (logo, logo) ser estendido para 80 ou mais aniversários.

Escrevi inúmeras vezes, e reitero aqui, que juventude e velhice não é questão cronológica, de calendário, mas um estado de espírito. Não me canso de repetir que conheço inúmeros “velhos” de 18 anos, desanimados, sem perspectiva e buscando a fuga da realidade no álcool e, não raro, nas drogas, e muitos “jovens” prestes a atingir a idade centenária.

Exagero? De forma alguma! Querem um exemplo? Alguém que não conhecesse Barbosa Lima Sobrinho pessoalmente – que foi por um tempão presidente da Associação Brasileira de Imprensa – e que lesse, com atenção e assiduidade, os textos que escrevia aos cem anos (isso mesmo, em idade centenária) para o Jornal do Brasil do Rio de Janeiro diria, em sã consciência, que se tratava de um “velho”? Duvido! Era tamanha a sua lucidez, tão grande o seu entusiasmo, tão ativa a sua participação na vida do País, que se diria que se tratava de um moço de 20 anos, se tanto.

E esse não é um caso único e nem o mais surpreendente. Conheço inúmeros outros. Meu avô Hilarion Bondaczuk, por exemplo, foi um desses “jovenzinhos”. Com 98 anos completos, beirando os 99, veio, sozinho, de Porto Alegre a Campinas, apenas para conhecer pessoalmente suas novas bisnetas, minhas filhas, que na ocasião tinham dois e um ano, respectivamente. Minha querida mãe (que Deus a proteja e a guarde), caminha celeremente para os 93 anos.

Por isso, está mais do que na hora de se pôr fim a esse estúpido preconceito em relação às pessoas que já fizeram, por exemplo, mais do que 65 aniversários. A estupidez desse comportamento preconceituoso fica mais evidente ainda quando se recorda que todos, absolutamente todos (a menos que a morte colha alguém antes, na juventude ou na maturidade, por exemplo), um dia iremos envelhecer. E as ideias que consolidarmos, a respeito das pessoas idosas, se voltarão, então, por inteiro, contra nós. Seremos, considerados inúteis, pesos mortos para a família e a sociedade, com mentalidade de criança ou de uma pessoa insana, mesmo que não sejamos assim. Por que? Porque alimentamos, ou ajudamos a alimentar esse preconceito.

Meu pai sempre dizia, do alto de sua sabedoria de homem simples, mas sensato: “Pedrinho (foi assim que sempre me chamou), lembre-se que você irá dormir na cama que arrumar”. Ou seja, tudo o que fizermos, de bom ou de ruim, um dia nos produzirá consequências, boas ou más.

O pai da psicanálise, Sigmund Freud, em entrevista dada a George Silvestre Vierek, para “Glimpses of the great”, em 1930, (reproduzida pelo jornal “Folha de São Paulo”, em 3 de janeiro de 1998), observou a respeito: “Biologicamente, cada ser vivo, por mais forte que arda nele o fogo da vida, tende ao nirvana, deseja que a febre chamada vida chegue ao seu fim. Podemos jogar com a ideia de que a morte nos alcança porque a desejamos. Talvez pudéssemos vencer a morte, se não fosse pelo aliado que ela tem dentro de nós. Assim, poderíamos dizer que toda morte é um suicídio encoberto”.

Ou seja, nós, subconscientemente, é que abrimos mão da vontade de viver. Isso, no meu entender, é o que determina a tal da “velhice”. Pode ocorrer tanto aos dezoito anos, quanto aos cem. Não se trata, pois, como não me canso de reiterar, de questão cronológica, mas de “cabeça”.

Aliás, achei Freud sumamente pessimista nesta entrevista, que oportunamente prometo abordar, para tratar de outros aspectos que o ilustre psicanalista também abordou. Nessa questão específica, porém, concordo plenamente com o que o padre Roque Schneider escreveu: “Ser jovem é ter os olhos molhados de esperança e adormecer com problemas, na certeza de que a solução madrugará no dia seguinte”. E isso nós podemos fazer, se tivermos estrutura espiritual para tanto, quer aos 16, aos 18 ou aos 20 anos ou quer aos cem.


Boa leitura!

O Editor.



Acompanhe o Editor pelo twitter: @bondaczuk
Continho

* Por Evelyne Furtado

Desceu, Alice, a ribanceira às cegas. Olhos vendados, frio na barriga e escoriações que lhe doeram muito além da pele.

Acordou de súbito de sonho pesado. Revirou na cama e nas ideias de Freud. Salva foi por raízes de afeto. Repousou em leito de versos. Adoçou como pôde o remédio.

Confortou-se na luz beirando a janela.

Hoje segue pé ante pé rente à calçada e lembra dia sim, dia não, com saudade, das nuvens que lhe substituíam o chão.


* Poetisa, cronista e psicóloga de Natal/RN.
Observações aos ladrões do Brasil


* Por José Calvino

Nas minhas observações sobre os ladrões do Brasil, lembro que o pobre de antigamente  se chamava “Ladrão de Galinhas”. Na verdade, tratava-se do morador de favelas. Parece que estou vendo quando um maloqueiro de nome Amaro (falecido), com uns quatro milhos na palma de uma das mãos e com os dedos indicador e médio abertos, entoava o “refrão” que usavam chamando as galinhas:“ti-ti-ti-ti...”, no quintal lá de casa (que dava para um beco próximo à primeira escadaria do Morro da Conceição)!
De certa feita, quando uma delas veio comer o milho, o dito  cujo apertou os dedos no pescoço da mesma, estrangulando-a  e saiu correndo pela escadaria do Morro quando eu, então um menino, gritei:
 “Ladrão safado, ladrão de galinha”.

Muitas dessas galinhas andavam soltas, então  os maloqueiros se aproveitavam e recolhiam os ovos nos ninhos que ficavam nos matos perto de casa. Mamãe dizia ao meu irmão mais velho e a mim: Não tirem os ovos dos ninhos das galinhas dos outros, pois elas têm dona e isto é furto”.

E nós obedecíamos.  Os ladrões daquele tempo, para a sociedade, eram apenas os de galinhas. Mas ignoravam que  havia os corruptos e vendilhões da pátria, e a polícia só prendia a juventude pobre das favelas de todos os estados do Brasil. Com  uma frase infeliz: “bandido bom é bandido morto”!

Quem estava doido de dizer que um general, desembargador, juiz de direito... era ladrão? E, se assim o fizesse era logo considerado como “comunista”. Lembro-me bem quando um delegado de polícia disse a um agente policial (investigador na época) que foi reivindicar aumento, curto e grosso: Vocês já  não têm carteira de polícia e revólveres? Então pra que aumento?”

Ora, isso então dava a entender o quê? Na ditadura militar a polícia recebia o ordenado mensal atrasado, passava praticamente dois meses para receber o do mês anterior. Aliás, aqui (Pernambuco) está ficando quase assim, vejo a hora de voltar a pagar como na perversa ditadura militar.  

Retorno a dizer: é muito fácil ficar em cima do muro e criticar. Onde estão aqueles que patrocinam o Clube Carnavalesco “O Galo da Madrugada”, que sai do Recife nos carnavais arrebanhando uma multidão incalculável? Por que nunca se rebelaram contra qualquer desgoverno?   Será que ninguém ainda não percebeu? É notório que os três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) há anos estão corrompidos e que os cidadãos estão reféns dos desmandos de quem deveria defender seus direitos.

Não vejam, leitores amigos e amigas, cinismo de minha parte em julgar-me com mais experiência do que os demais que eu conheço, com exceção de certas amizades, os chamados: “ricos ou metidos”, geralmente (querem saber quem é quem). Eu desde pequeno sou muito popular, tenho os meus erros, não resta a menor dúvida, frequento sempre lugares simples e venho observando que infelizmente o bom é sinônimo de otário e o sabido é o que é orgulhoso. É um problema sério, eu me revolto, mas estou conseguindo sobreviver de não ser tão “otário”. O meu defeito talvez possa ser transformado em virtude. Não acredito nesse Deus que muitos usam e abusam enquanto só pensam no dinheiro que nos roubam (os politiqueiros). E para suportar esses vermes, para sentar-me com eles e elas à mesma mesa, foi um dos motivos de minha pessoa não ter brincado o carnaval deste ano. Eles e elas se fazem de “amigos”! Mas, amigos sinceros são a coisa mais difícil do mundo. Aquele que lamenta as dificuldades de minha jornada? Não tenho encontrado, vivo a minha vida como a poesia Viver:

Só com poesia
essa caminhada sua
a chuva molhando
as flores, as árvores...
À vida é jovem e poética
é como o espírito que renova.
Viver
esta vida nova.
Cheguei do Caminho.
Estou feliz!
Vale a pena viver!

Se muitos  entre vós se acham seres humanos, muitos, tenho certeza, ainda não são. São uns disformes vagueando inconscientemente, esperando que o ano novo comece após o carnaval. No desempenho dos meus trabalhos sempre procuro mostrar as minhas observações e reminiscências sobre os problemas que enfrentamos. Mais das vezes, não é uma boa solidão? A maioria brinca carnaval (sem emprego e sem estudo). Quem ganha com isso são os governantes federal, estadual e municipal! Povo mal educado e sem educação tem o governo que merece e é isso que os politiqueiros gostam: Olha como o meu povo está contente”!

 O que eu desejo, mesmo, é que vocês, leitores, percebam que esses politiqueiros (da pior espécie) estão prejudicando o povo brasileiro há muito tempo e para isso releiam, por exemplo, “O que eu sei dos maus governantes do Brasil”, eles que se aproveitam de nossa incultura.

Finalizo com uma mensagem do ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln: É possível enganar parte do povo, todo tempo. É possível enganar parte do tempo todo povo, mas jamais se enganará todo povo, todo tempo”

*Escritor pernambucano.


Tóxica


* Por Eduardo Oliveira Freire


Quando nasceu, a mãe pereceu e as flores murcharam. Diziam que era maldita, mas a velha empregada não desistiu da menina.

Cuidava dela com luva, máscara e percebeu que apesar da criança ser tóxica, o  seu olhar transbordava amor. O tempo passou, o bebê tornou-se uma jovem "feinha", entretanto era muito caridosa com todos, para não envenenar ninguém. Lembrava-se de cada morte de bichinhos que tocou por curiosidade quando pequena. 

À medida que seu amor aumentava, sentia que se tornava mais tóxica. Por isso, colocava roupas e luvas impermeáveis e dormia num quarto especial, o qual protegia o mundo de seu veneno. Aonde ia, os habitantes acostumaram-se ao vê-la travestida de  astronauta.

Acostumou-se com a solidão e a achava necessária, assim, ninguém se machucava.  Ajudar a todos se tornou sua alegria e compartilhava seus sentimentos com a velha empregada que a salvou do medo e da ignorância humana.

Começou a pensar como poderia morrer em paz, sem contaminar o ambiente. Decidiu fazer uma manta especial e deu orientações para a senhora cuidar de seus restos mortais. Torcia falecer primeiro,  só confiava em sua "bá" para fazer o serviço.

Anos se passaram e as duas estavam cada vez mais unidas. Quando a velha empregada estava muito doente, pediu-lhe para tirar a máscara e lhe dar um beijo na testa. Disse para confiar nela. A outra sentiu medo, porém, cedeu ao pedido. 

Ao tirar o capacete entrou, pela primeira vez, em muitos anos, em contato como o mundo e se sentiu desprotegida. Beijou a empregada que fora sua mãe. Percebeu que a senhora não passou mal e que nada morreu ao seu redor. Estava curada. 

Então, percebeu o sacrifício que sua “bá” fez, chorando de tristeza e alegria. Agora, entendia o porquê de a senhora rezar baixinho por horas a fio em todos os recantos da casa. Apesar de usufruir a liberdade, sentia culpa.

Precisou de certo tempo para assimilar sentimentos tão conflitantes.

* Formado em Ciências Sociais, especialização em Jornalismo cultural e aspirante a escritor - http://cronicas-ideias.blogspot.com.br/


 
Ausência

* Por Yeda Prates Bernis

Desfiar tua ausência, pois me aflige
tecer sozinha este enternecimento,
e meu corpo é bordado pensamento
de juntar teu desejo ao meu desejo.

Escalar tua ausência. Meu roteiro
descortina paisagens nos teus passos,
a fim de surpreender entre meus braços
toda a glória e cansaço de teu sangue.

Musicar tua ausência, que meu sonho
- em cada gesto que se prenuncia -
compõe nas veias pautas de agonia,
acordes dissonantes em meu corpo.


* Poetisa, membro da Academia Mineira de Letras.
Corpo

* Por Adriano Nunes
 
Para Régis Bonvicino
 
como concebê-lo
do tarso ao cabelo
sem medo de um erro?
(não seria um erro?)
 
como revirá-lo
(fala, fome, falo)
no verso, de fato?
com um ritmo exato?
 
como consegui-lo
agora, em sigilo,
pra vê-lo infinito
sob a luz do escrito?
 
como conhecê-lo
pela pele, apelo
tátil, em mim mesmo?
(pelo toque, a esmo?)
 
como dissecá-lo
no vão intervalo
da vida? (que traço
falta? forma? braço?)
 
como discuti-lo,
sem qualquer grilo,
sem os véus do olvido?
(o que é permitido?)
 
como descrevê-lo
com esmero, zelo,
sem nenhum tropeço?
(que regra obedeço?)
 
como desvendá-lo
de vez, num estalo
mágico? (divago...
pra que tanto estrago?)
 
como descobri-lo
(não será vacilo
dos olhos?) do umbigo
à voz que persigo?
 
como devolvê-lo
pleno, inteiro ou pelo
menos verdadeiro?
(através do cheiro?)
 
como repensá-lo,
ao cantar do galo,
conservando o fígado
friamente bicado?
 
como consumi-lo
(mão, mente, mamilo)
explícito, vivo,
sem um objetivo.


* Médico e poeta alagoano.


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Literário: Um blog que pensa


(Espaço dedicado ao Jornalismo Literário e à Literatura)


LINHA DO TEMPO: Onze anos, sete meses e dois dias de existência.


Leia nesta edição:


Editorial – Rebeldia sem causa.

Coluna Em Verso e Prosa – Núbia Araujo Nonato do Amaral, poema, “Rainha”.

Coluna Lira de Sete Cordas – Talis Andrade, crônica, “A nudez do poeta”.

Coluna Direto do Arquivo – Ademir Demarchi, poema, “Oriente-Próximo”.

Coluna Porta AbertaEmanuel Medeiros Vieira, artigo, “Seguindo esses passos o governo revogará a Lei Áurea?”.

Coluna Porta AbertaEmir Sader, artigo, “Referendo revogatório: condição de resgate da democracia”.

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Livros que recomendo:

Poestiagem – Poesia e metafísica em Wilbett Oliveira” (Fortuna crítica) – Organizado por Abrahão Costa Andrade, com ensaios de Ester Abreu Vieira de Oliveira, Geyme Lechmer Manes, Joel Cardoso, Joelson Souza, Levinélia Barbosa, Karina de Rezende T. Fleury, Pedro J. Bondaczuk e Rodrigo da Costa Araújo – Contato: opcaoeditora@gmail.com

Balbúrdia Literária”José Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com

A Passagem dos Cometas” Edir Araújo – Contato: edir-araujo@hotmail.com

Boneca de pano” - Edir Araújo – Contato: edir-araujo@hotmail.com

Águas de presságio”Sarah de Oliveira Passarella – Contato: contato@hortograph.com.br

Um dia como outro qualquer”Fernando Yanmar Narciso.

A sétima caverna”Harry Wiese – Contato: wiese@ibnet.com.br

Rosa Amarela”Francisco Fernandes de Araujo – Contato: contato@elo3digital.com.br

Acariciando esperanças”Francisco Fernandes de Araujo – Contato: contato@elo3digital.com.br

Cronos e Narciso” – Pedro J. Bondaczuk – Contato: WWW.editorabarauna.com.br

Lance Fatal” – Pedro J. Bondaczuk - Contato: WWW.editorabarauna.com.br



Obs.: Se você for amante de Literatura, gostar de escrever, estiver à procura de um espaço para mostrar seus textos e quiser participar deste espaço, encaminhe-nos suas produções (crônicas, poemas, contos, ensaios etc.). O endereço do editor do Literário é: pedrojbk@gmail.com. Twitter: @bondaczuk. As portas sempre estarão abertas para a sua participação.