Paradoxo
das decisões
* Por
José Danilo Rangel
Até
que o decidido seja feito em ato,
e convertido em fato,
resultando em algo,
será que se pode rotular a decisão
de
boa ou má?
E
se apenas pelo resultado,
é que se pode qualificar
a
escolha dentre as opções,
há um problema no instante
da
decisão;
Pois se o resultado concreto,
e só ele, e
somente o que ele tem
e o que que traz de boa ou má
a
decisão;
Então, no momento anterior,
quando apenas se
especula
sobre o desejado ou não,
não se decide pelo
certo,
mas pelo que ainda é possibilidade,
pelo ainda
imaginado.
Decidir, portanto,
é como lançar na mesa os
dados
e já se imaginando o ganhador,
ser só mais um
apostador
com muito ou pouco ali apostado.
*
Poeta cearense residente em Porto Velho, Rondônia.
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