segunda-feira, 11 de setembro de 2017

É por sonho que se vive

* Por Oziel Soares de Albuquerque

Como corre atrás,
De algo que não é para mim?
Como ter que fazer sempre um pouco mais,
E lutar por essa mentira que parece que nunca terá fim?

Como deixar de lado os meus sonhos,
Se no fundo é tudo aquilo que sou?
E os que me obrigam, nunca viveram nem os seus,
E me arrancam a chance de fazer algo por amor!

Como fugir dessa prisão,
Se foi nela que nasci?
Ser mais um na multidão?
Sendo aquilo que não escolhi!

Como lutar se estou sozinho?
Se meu sonho não importa?
Se nessa estrada que caminho,
Sempre parecem fechadas todas as portas?

Como travar uma guerra já vencida?
Eles não veem o quanto estou aflito?
E não é minha esta vida?
Ou eles não ouvem, embora sempre grito?

Sairei desta gaiola?
Seria talvez assim tão livre?
Eles entenderão a qualquer hora,
Que é por sonhos que se vive?


* Poeta acreano.

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