domingo, 17 de setembro de 2017

Despedida

* Por Jorge Luís Borges

Hão-de erguer-se entre o meu amor e eu
trezentas noites quais trezentos muros
e o mar será magia entre nós dois.
Apenas haverá recordações.
Oh tardes merecidas pela pena,
noites esperançadas ao olhar-te,
campos do meu caminho, firmamento
que vejo e vou perdendo…
Definitiva como um mármore,
a tua ausência irá entristecer as tardes.

Tradução de Fernando Pinto do Amaral.


* Escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino.

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