quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Soneto à doce amada – LXI



* Por Pedro J. Bondaczuk


Por entre ervas, urzes e espinhos,
pedras pontiagudas e ferinas,
por desertos e ásperas campinas,
por penosos e ínvios caminhos;

por entre verdes bosques floridos,
repletos de fartos mananciais,
entre edens existenciais
com seus contornos indefinidos;

por meios e caminhos variados,
afrontando alegrias, cansaços,
planaltos ou montes escarpados,

conhecendo sucessos, fracassos,
concretizei meus sonhos dourados
no amparo acolhedor dos seus braços.

(Soneto composto em Campinas, em 16 de outubro de 1965).



* Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas), “Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53, página 54. Blog “O Escrevinhador” – http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk

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