sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Letras de vidro

* Por Betha Mendonça

as letras estalam
ruídos aos ouvidos
feridas na mão...

versos quebrados
não doem na carne
nem n’alma...

caem tinta ao chão:
na poça o poema,
que você não leu!

(Do livro “Poemas para Ulisses”).



* Poetisa paraense.

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