quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Anoitece no velho mundo

* Por Samuel C. da Costa


Sou eu desolado
Sozinho à beira do pelágio
Perdido na fossa abissal
Em mim
Devaneando
Com os impossíveis da vida

Dá me
A tua delicada mão
Magnificente consorte minha
E o teu corpo incorpóreo
Por inteiro
Vamos juntos nós perder
Na noite perpetua
Unidos
Apreciar excelsa
Sinfonia noturna

Vem comigo meu anjo negro
Ousamos desafiar
Os deuses e as deusas imortais
Ousamos nos amar
Sob os raios do negro luar


* Poeta em Itajaí/SC.







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