quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Doce vagabundo

* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral

Nos olhos do doce
vagabundo vejo uma luz
tão límpida que traz ao
aos meus uma névoa,
são lágrimas que teimam
em brotar, pisco ligeiro
disfarçando uma emoção
que não me envergonha
mas declara uma fragilidade
que não domino.
Nem uma só palavra
é ouvida, mas a magia
permanece, extraindo
de quem ama nas coisas
simples, uma eterna
reverência ao vagabundo.

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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