sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Fortuna crítica


* Por Geraldo Carneiro


Sonhou sonhos de poder & glória.
Pavoneou-se, espalhou jactâncias
Pensou que era um profeta angelicaos
O penacho como um sol de solidão
No céu dos deuses marginais;
Foi morar num palácio do Parnaso
Entre líricos & burlescos,
Num penthouse pra lá de suas posses:
Não passava de um novo-rilke


* Poeta, letrista e roteirista, recém-eleito para ocupar a cadeira de número 24, ocupada até então por Sabato Magaldi, da Academia Brasileira de Letras. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário