segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Ó mulher de Jerusalém


* Por Talis Andrade


Lave-me as mãos
ó mulher de Jerusalém

Com o bálsamo dos teus  cabelos
purifica-me os pés
cansado dos inúteis caminhos

O meu semblante
fique no teu sudário

e não chores

se me crucificarem


* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).

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