segunda-feira, 27 de abril de 2015

Vagar


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Dirijo-me
ao moço
que tece
o tempo.
Peço-lhe
vagar,
peço-lhe
a generosidade
dos antigos  que não
apreciam a correria
dos que se atrelam
aos minúsculos
ponteiros.

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


Um comentário:

  1. Lindo modo de pensar, Núbia. Antigamente, quando se seguia o relógio, o tempo parecia seguir mais devagar. Já há algum tempo agarrei-me aos belos versos "ando devagar porque já tive pressa". Levo-os ao pé da letra, a ponto de, quando estou atrasada, evitar olhar o relógio para não aumentar o stress.

    ResponderExcluir