quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Menino das samaumas

* Por Alberto Cohen

Eu sou o mesmo menino
de um tempo de samaumas.
Os olhos arregalados
para as surpresas do mundo
e um coração que ainda espera
aquela afeição mais terna
trazida pelo absurdo.
Vigilante de uma história,
de um presente muito antigo,
sou de um tempo que não corre,
de uma gente que não morre,
que dorme e acorda comigo


* Poeta paraense

Nenhum comentário:

Postar um comentário