quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Uma câmara indiscreta


* Por Adailton Bastos

Através do olho do eletrônico
vi imagens de você,
além  que meus olhos não captaram,
a câmera ficou pequena para um
corpo tão mágico, não vi tudo,
mas imaginei,
uma dança que teu corpo
ferve meus pensamentos,
colaria meu corpo ao seu
 numa dança frenética,
 e vertical de
desejos horizontais,
você se solta, pula,
vai para lá e para cá,
e de repente...
algo muda
bruscamente
e mata o momento ímpar...
acaba a bateria
do celular...
E se a volúpia não me consumir!
não tem importância,
basta o teu olhar indiscreto
engolir o meu olhar,
e certamente outras
emoções entrarão
em erupção...
afinal a poderosa é você!


* Poeta, professor e escritor

Um comentário:

  1. Que a bateria não seja dele, e sim dela. Alguns homens evitam as preliminares com receio de perder a ereção. Um bom jogo, tanto de ações quanto de palavras.

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