sábado, 29 de novembro de 2014

De dor e de perda...


* Por Lêda Selma

A meu filho, Júnior

Dói muito, filho,
a certeza do dia
sempre vazio de você...

A noite a se imiscuir
em meus sonhos sem viço
e tão carentes dos seus...

Dói muito, meu menino,
esta tristeza envelhecida
que agoniza e não morre...

Teu riso no porta-retratos,
a transpor o sol
para se aquietar nas noites.

Dói, e como dói, meu anjo,
este tênue condão de vida.

·         Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.


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