sábado, 18 de agosto de 2012

Choro eu e a guitarra

* Por Clóvis Campêlo

Choro eu e a guitarra,
neste solene momento,
onde a lembrança esbarra
em suaves movimentos

de um tempo que não para
e que não tem lenimento;
de uma dor que se encancara
e não esconde o tormento

do que ficou para trás,
perdido no pensamento;
do que não volta jamais,

perdido no encantamento
do que antes era paz
e se tornou sofrimento.


• Poeta, jornalista e radialista

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