terça-feira, 19 de junho de 2012

De amor


* Por Evelyne Furtado

Amar o próximo como a nós mesmos. Amar a humanidade, afinal somos irmãos. Amar o outro é amar a Deus. Eis a divina sabedoria, que nos falta. Nem sempre alcançamos Deus. Nem todos os dias nos amamos.

Não é qualquer um que desperta nossa simpatia. Quanto mais o nosso amor. Contudo, o exercício é salutar. Amemos, ao menos, quem nos está mais próximo, com nossas limitações. Pratiquemos o perdão, a paciência e a compaixão.

Um sorriso espontâneo pode ser o lenitivo para uma alma doente e custa muito pouco. Mas, se mesmo um sorriso for difícil, olhemos com humildade para quem nos estende a mão. Alguém está nos vendo. Quando ao meio dia, em tempo feio, reina a escuridão.

• Poetisa e cronista de Natal/RN

Um comentário:

  1. Tenho me deparado com pessoas doentes, sofridas e humilhadas diariamente.É preciso aceitar o outro,pelo menos isso, e se possível acolhê-lo humanamente. Mesmo quando o encontro inicia-se em clima de conflito, é possível desarmar a si e ao outro e navegar em paz.

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