terça-feira, 26 de junho de 2012

Canção à amizade


* Por Evelyne Furtado


Eu tenho um amigo que guardo na concha da mão.
Amigo de partida.
Amigo de chegada.
Amigo de sempre.
Eu tenho amigo-irmão.
Tenho amigos próximos
Amigos de meia-distância
Amigo que o mar separa, alojado no coração.
Amigos que me ouvem e amigo que tento ouvir.
Amigos de até logo e amigos (de talvez) nunca mais.
Amigos de ontem e de hoje formando minha canção.

• Poetisa e cronista de Natal/RN

3 comentários:

  1. Amigos para todas as horas...
    Belo Evelyne.
    Abraços

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  2. Amigos (de talvez) nunca mais são os piores que há, não as pessoas, mas os momentos. O mais dramático é quando a tentativa de resgate se mostra frustrante.

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