terça-feira, 26 de julho de 2011







Antropologia

* Por José Calvino de Andrade Lima

Eita, mas que confusão!
Tem gente que confunde
Antes que o Barco Virado se afunde
Antropologia
Com antropofagia, sabia?
Faça uma comparação
Com o que tem e o que não tem
Assim aprendem essa lição.
Em algum momento da vida
Você se sente triste...
Inicie o hábito de ler
Pelo menos três vezes por semana
Quem adota esse hábito
Tem uma expectativa de vida
Maior do que aqueles que não lêem.
A leitura aumenta a felicidade,
Aprende a lidar com os problemas.
As pessoas estudiosas tendem
A ter melhores comportamentos
(exercitam o autocontrole)
Regulando com mais eficiência
As suas emoções.
Assim seja, bem informado
Dando valor ao poeta marginal
Ele é um bicho de imaginação fértil
Tem bom coração
Carrega com alegria
Quase todo santo dia
Essa carga cultural
Sem precisar dos puxa-sacos
Tudo que faz é dizer com arte
Norte, sul, leste, oeste
Gente de toda parte
É preciso coragem, determinação...
E assim com o tempo,
Com todo esse contratempo
O poeta continua fazendo
Os seus versos em casa
E cantando na rua...
Parece que estou vendo miragem?!
Com toda essa paisagem
No final se perdeu
O que foi que aconteceu?
Otimismo para obter êxito.

DEDICO ESTE TRABALHO AOS POETAS MARGINAIS

* Formado em comunicações internacionais, escritor, teatrólogo, poeta, compositor e rei do Maracatu Barco Virado. Como escritor e poeta, tem trabalhos publicados nos jornais: Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco e em vários sites... Tem 11 títulos publicados, todas edições esgotadas.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Foi recitado na XII Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte). A Fenearte este ano homenageou a literatura de cordel.
    O meu muito obrigado ao Pedro pela ilustração e publicação. Ficou ótimo assim. E, aos leitores do Literário como também aos que participaram do movimento de cordelistas na Fenearte.
    Abração a todaos!

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  3. Aos poetas marginais...
    Que a mesquinharia dos que se intitulam "normais"
    não vos contamine.
    E que vossa imaginação jorre como um gozo incontido.
    Não esmoreçam diante da turba que devora os sonhos.
    Beijos

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