sexta-feira, 19 de novembro de 2010




Pílulas literárias 66

* Por Eduardo Oliveira Freire


TODAS AS MANHÃS...

Saía do quarto coberto por uma placenta e em prantos. Ao sair, a claridade doía os olhos, mas ia se acostumando.

@@@@@@@@@@

“SINTO NOJO DE VOCÊ”

Quando disse essas palavras, não se sentiu triste. O que o deixou melancólico foi o olhar dela ao dizer o contrário. Como pode amar uma pessoa que não quer amá-la? ...

@@@@@@@@@@@

PELA ÚLTIMA VEZ

Quando mandou o medo ir embora, envolveu-se com o perigo. Em seu enterro, o medo compareceu e se despediu do amigo.



@@@@@@@@@@@

* Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e aspirante a escritor. Blog: http://cronicas-ideias.blogspot.com/

Um comentário:

  1. O medo funciona como um freio
    para que a gente não despenque
    no abismo.
    Pílulas consumidas.
    Abração

    ResponderExcluir