sábado, 26 de dezembro de 2009


O melhor presente

Caríssimos leitores, boa tarde.
Surpreendeu-me (positivamente, claro) o número de acessos registrado ontem no Literário. Esperava, por tratar-se do dia de Natal, que nosso espaço ficasse às moscas. Enganei-me e dou a mão à palmatória. Sinto que está sendo criado e consolidado um sólido elo de fidelidade entre vocês e os responsáveis pelo sucesso da nossa revista eletrônica.
Quando decidi, antes mesmo de nos mudarmos para o atual espaço, que nossas edições seriam rigorosamente diárias, sem falhar nem aos sábados, domingos e feriados, um amigo criticou-me dizendo que eu era otimista em excesso e que estava fora da realidade. Previu que não tardaria em me frustrar e, finalmente, desanimar. Disse, até, que eu não passava de uma espécie de Dom Quixote. Está provado, todavia, como se vê, que ele se enganou.
Claro, reitero, que o mérito do Literário ser tão atrativo é total dos nossos colunistas e colaboradores. Não escrevessem tão bem, e não haveria jeito de reunir tanta gente neste espaço e com tamanha regularidade.
Por isso, irrito-me muito quando alguém tenta fazer distinções e afirma que fulano “é o melhor dos que escrevem no Literário”. Até entendo que haja os preferidos de cada leitor. Mas afirmar isso, tão categoricamente, é um desrespeito para com quem escreve e também para com quem tem gosto diferente do autor da antipática afirmação. Afinal, gosto não se discute.
Todavia todos, rigorosamente todos colunistas e colaboradores são importantes e indispensáveis. Jamais abriria mão de qualquer um deles. O que eles são é diferentes, tanto no que se refere aos gêneros que abordam, quanto aos estilos a que recorrem e aos temas que tratam.
Foi justamente essa heterogeneidade que sempre busquei. Nosso espaço ficaria sumamente monótono, convenhamos, caso se transformasse num enjoativo “samba de uma nota só”.
Foi exatamente por apreciar todos os colunistas e colaboradores que decidi publicar todos os textos de cada edição numa única página e simultaneamente, para não privilegiar e nem depreciar ninguém, ao contrário, aliás, do que ocorria (à minha revelia, estejam certos) antes de nos mudarmos para o blogspot. Eles eram postados muito tarde, e homeopaticamente. Os últimos a serem inseridos na página, por conseqüência, acabavam prejudicados, ganhando menos visibilidade e, às vezes, até nenhuma.
No nosso atual formato isso não acontece. O destaque é rigorosamente o mesmo para todos, como deve ser. Aprendo demais com esses talentosos escritores a cada edição. E esse aprendizado não há dinheiro que pague.
Recebi muitos presentes neste Natal, mais do que certamente fiz por merecer e provavelmente mais do que em Natais anteriores (em decorrência da estabilidade econômica que o País atravessa).
Muitos desess mimos são bastante caros, enquanto que alguns são de baixo custo, mas nem por isso menos importantes. Destacam-se, sobretudo, pelo significado simbólico, por se tratarem de manifestação de apreço, pelo fato de quem os deu haver se lembrado de mim e assim expressado afeição.
Todavia, sem desmerecer ninguém que generosamente me presenteou, nada do que ganhei sequer se aproxima ligeiramente da importância do presente que vocês, leitores, me deram neste Natal.
Afinal, sua presença, constância e fidelidade são as próprias razões de ser do Literário. Comovido, só posso dizer: muito obrigado pelo presentão que vocês me proporcionaram!!!! E continuem conosco ao longo de todo 2010.

Boa leitura.

O Editor.

Um comentário:

  1. Hoje já estou, felizmente, conseguindo acessar o Literário, e ainda fazer as postagens. Estava preocupada por não ter esse canal e manifestação.

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