quarta-feira, 26 de agosto de 2009




Cavaleiro (marginal) do tempo

* Por Zeka de Queiroz

Meu tempo é muito pouco
Mal dá prá gente mudar de assunto
Meu tempo é este lábaro louco
No eixo infinito do nosso mundo
Posso ser neste tempo um pássaro
E voar por um segundo.
Meu tempo é este grão de areia
Na ampulheta de tudo.
Meu tempo é o novo tempo
Desta nova era dos novos
Meu tempo é o relógio
Da paz e da guerra entre os povos.
O tempo nos meus olhos
Passa quase invisível
Assim sigo no tempo
Pelo tempo sendo levado
Na estrada em que meu futuro
É o pêndulo do meu passado...


* Poeta

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