terça-feira, 30 de junho de 2009




Zouk

* Por Evelyne Furtado

E ela foi chamada para dançar.
Assim, sem mais nem menos, em plena rua.
Espantou-se.
Onde já se viu?
Para falar a verdade ela não o conhecia.
Não antes daquele dia.
Ali, em meio a praça, na frente de tanta gente,
ela então o enxergou.
Ainda que meio trôpega aceitou a dança do olhar.
E dançou com tudo que tinha direito: olhos, bocas, braços, pernas e fantasias.
Desde o começo, sabiam, os dois, a coreografia daquele dia
Além de todas as outras que os sentidos permitiriam.

* Poetisa e cronista de Natal/RN

5 comentários:

  1. Uhm ... bom ... gostoso ... Seja minueto, seja sambão rasgado, a dança nos conduz à alegria de viver, nos torna mais receptivos e eleva a auto-estima. Dance bastante, cara Eve. De rodopio em rodopio, é que se experimenta a vertigem. Parabéns.

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  2. De repente, num rompante, um rodopio e duas vidas viradas do avesso. Gostei demais, como gosto de tudo o que vem dessa sua pena prvilegiada. Parabéns, Evelyne.

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  3. A dança, mesmo que de olhares inicialmente, é uma ótima maneira de começar. E uma vida a dois pode começar. Curiosidade: quem é Zouk? Seria uma corruptela de Bondaczuk?

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  4. Obrigada, Daniel, Marcelo, Celamar e Mara.
    Zouck é um rítmo e uma dança sensual de orígem caribenha, Mara. Bjs

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